quarta-feira, 22 de julho de 2015

São os laços que nos fazem aprender nossas lições.



Desde 2013 tenho tido ápices de nostalgia que começaram a ser causados após a minha leitura de Turma da Mônica – Laços, parte do projeto de Graphic Novels do Maurício de Souza, comemorando o meio-século de sua carreira e de nossa querida Mônica. Desenhada e roteirizada pelos irmãos Lú e Vitor Caffagi, Laços trazia a turminha toda numa aventura fantástica. Cebolinha, Magali, Cascão e Mônica saíram de casa pra procurar o perdido Floquinho. Toda a história tem uma sensação gostosa de filmes da sessão da tarde como Conta Comigo ou Os Goonies, apresentando as aventuras que toda criança sonhou viver um dia.

O projeto conta com outras sete histórias feitas por diversos autores e artistas (todos sensacionais), mas com certeza Laços foi a mais tocante para mim. Primeiro porque tive muito contato com a Turma da Mônica por meio das animações dos anos de 1980 (como a minha preferida de todos os tempos: A Estrelinha Mágica), portanto, os outros personagens fizeram um papel mais secundário na formação do meu imaginário. Pera aí... Formação do imaginário? Com certeza.



Acho que poucas obras marcam a gente de tal forma a constituir permanentemente o nosso imaginário particular, no meu caso Mônica e seus amigos (em especial o Cebolinha) e Harry, Rony e Hermione são esses habitantes permanentes do meu imaginário. Cada um numa fase diferente da minha vida. Essa semana, os irmãos Caffagi lançaram a continuação de Laços, a maravilhosa Lições. A princípio pensamos que as lições em questão são as lições de casa, mas logo percebemos que essas lições são bem maiores. São aquelas que aprendemos ao decorrer de nossas vidas e que nos definem, mas acima de tudo, são as lições que aprendemos com nossas famílias e nossos amigos que vão nos formar e nos fazer crescer de uma forma que nenhuma outra experiência poderia fazer.

Com a inocência única da turminha, nós acabamos nos transportando para o bairro do Limoeiro (que é a rua de todo mundo), a escola quando as coisas eram muito mais simples e nos deparamos com uma angústia que não some de nós, sempre esteve ali, desde que éramos crianças: parece que o passado sempre é melhor que o presente. Precisamos entender, aprender que enquanto estivermos com as pessoas que realmente amamos, então, nossa vida será tão incrível quanto puder ser. Vou confessar algo pra finalizar: os Estados Unidos tem todos aqueles super-heróis, o Japão tem todos aqueles cavaleiros e guerreiros de outros planetas, mas nós temos a tulma mais legal da galáxia! Faço votos de que essa duologia torne-se uma trilogia, minhas memórias agradecem.


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